A PREGUIÇA MATA
A PREGUIÇA MATA
Há dias, ventou muito aqui em nossa
cidade... Ventou forte, muito forte. A galeria lá de nosso escritório exigiu
uma boa varrição, em face do lixo que se acumulou nela, trazido da rua pela
ventania, naturalmente. Decidi, então, varrer a galeria. Nos primeiros
movimentos com a vassoura, aproxima-se de mim um senhor com feições de quem vive
em condições de morador de rua, não tinha mais de 50 anos, é o que a sua
aparência ditava. De pronto, aquele senhor, me pede dinheiro para comprar uma
“quentinha”. Eu retruquei: - Que bom! O senhor chegou na hora certa, nem
precisará dos meus favores! Ele pergunta: - Por quê? Ah, sim, eu disse: - O
senhor varre a galeria para mim e eu lhe pago o suficiente para a compra de seu
almoço e um refrigerante! Ele longe de
um gesto de um “bom-moço”, dispara expressões de ofensa sobre mim e diz: - Eu
estou lhe pedindo uma quentinha, e não serviço... cujas palavras vieram
acompanhadas de palavrões, que me constrange repeti-los.
Ali, via-se um moço forte, mas cheio de
preguiça. Um preguiçoso tem por companhia a pobreza. O preguiçoso anda tão
devagar, que facilmente a miséria o alcança. A sua lentidão interior e de sua
vida, causam a morte de qualquer ação decisiva capaz de o levantar socialmente.
Para o preguiçoso falta tudo, menos a pobreza. A pobreza é filha da preguiça! Em outras palavras, a pobreza é a falta de
recursos múltiplos que leva à fome e à privação física. Napoleão Hill afirma
que: “(...) é pobre quem quer ser pobre! Hoje, o mundo anda tão moderno, se
você aprender fazer algo diferente, você se torna rico. Muitas pessoas
alcançaram seu maior sucesso apenas a um passo depois do seu maior fracasso.” É
assim! Fiquemos com esse americano escritor de livros de autoajuda, ou não? Eu
concordo com ele! E você?
Wenceslau da Cunha
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