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Mostrando postagens de setembro 20, 2020

A ETERNIDADE

 A ETERNIDADE Hoje, parei para pensar: já estou mais de seis meses em casa, em razão da pandemia. Algo que dói e que ninguém desejaria. Já lavei quintal, podei plantas do meu jardim, já fiz refeições, banho em meu cachorrinho várias vezes eu dei, e fiz outras coisas que nem anotei. Mas, agora, eu me cansei! À noite, o sono não vem! Através da janela, olho para o céu, fico contando as estrelas... Aliás, esta noite nem isso pude fazer. As chuvas do céu se desprenderam, não se via estrela que se juntou à lua atrás das nuvens se esconderam.  A luz incandescente faltou. A chuva caia forte, se avultou. Por uma telha quebrada, gotas de água passaram, e sobre a laje se acumularam. A quietude dominava! Só se ouvia o ”toc, toc”, das gotas que não cessavam. Tudo era escuridão. Na quietude, só chegavam aos meus tímpanos leves batidas do meu velho coração.  Medo eu não senti, já presenciei tantas tempestades nesse tempo que já vivi. Tempestades de chuvas, de dor, de lágrimas. Ah, tantos problemas q