POESIA SEM RIMA
POESIA SEM RIMA Que saudade do meu sertão sertanejo Onde o vaga-lume clareava o meu rancho com seu lampejo Sertão feito por Deus num momento de supremo ensejo Doce sertão que me viu nascer sob carícia e beijo Terra que me provoca arrepios de saudade e desejo Berço meu, de cascatas límpidas que não mais as vejo Terra de campos verdes que simbolizam liberdade Terra pura, abençoada, onde nasce a felicidade Terra de amor sincero e de amantes de verdade Terra de minha infância e de minha natalidade Terra... terra... terra de infinita bondade Terra que me viu partir para morrer de saudade Autoria: Wenceslau da Cunha