BEIJA-FLOR
BEIJA-FLOR Ontem, eu vi uma cena que me doeu o coração. O colibri que trissava no meu jardim, chorou quando a única flor que lá havia caiu no chão. O beija-flor dependia dela para fazer a sua primeira refeição. Aquela flor, do nada, caiu no chão. Caiu sem vida e sem mel e se despediu. Aos olhos da avezinha, de forma cruel. E ainda fora levada pelo vento e, logo, some. O beija-florzinha fica triste e com fome. Pousou num pequeno galho e ficou a pensar... pensar...Apiedei-me se dele! Pequei um bebedouro, daqueles que têm florzinha. Pus açúcar e água e fiz para ele uma calda docinha. Ele saiu do galho e voou serpenteando e cantou. Deu uma voltinha e retornou. Foi direto no bebedourizinho e se saciou. Agora, ele vem todos os dias para ingerir o seu docinho, depois voa feliz sob o céu. Se esqueceu até das flores que por tanto tempo lhe deram alimento em forma de mel. Ele mudou os seus hábitos e se tornou assim; mas antes de se alimentar ele canta para mim. Eu não sei porque ele mudou, m