QUANDO O AMOR MORRE

 

QUANDO O AMOR MORRE

             O amor é um mistério, já que não há nada que o explique. Um casal de “apaixonados” dialoga em momentos dos arroubos do amor, balbuciando palavras, assim:” Ela: Você me ama? Ele: Sim, te amo muito! Ela: Explica-me o que você sente? Ele: Não sei explicar! Ela: E como sabe que é amor? Ele: Justamente por isso, pois o amor é o único sentimento inexplicável!” Há quem diz que explicar o amor é vivê-lo!

             A psicologia tenta explicar o amor desse jeito: “Amor é um conjunto de emoções e comportamentos caracterizado pela intimidade, paixão e comprometimento. Ele envolve cuidado, proximidade, proteção, atração, afeto e confiança. O amor pode variar em intensidade e mudar com o tempo”. Eu não saberia definir o amor...O amor é sempre complicado. Mas, mesmo assim, os seres humanos precisam do amor agindo em si, como os jardins precisam das flores para exibir a beleza que tem!

              O amor é intenso ou é fraco, não tem meio termo. O amor fraco morre aos poucos. Morre pela falta de diálogo, pela falta de carinho, pela falta do interesse de um pelo o outro, morre pela falta dos cuidados que ele exige. O amor sobrevive de singelos gestos sutis e de afagos apaixonantes! É certo que sentimentos comedidos iluminam nosso amor; mas os exageros fingidos, em nome do amor, o matam. Então, viva o amor sem o mimetismo que o disfarce!

Wenceslau da Cunha

 

 

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