O MAL DA INTOLERÂNCIA
O MAL DA INTOLERÂNCIA
Movido pelo meu caráter
impulsivo, eu sempre reagi contra a menor provocação. Depois, me sentia
envergonhado e me esforçava para pedir desculpar a quem eu tinha magoado. Um
dia, meu pai me viu pedindo desculpas, a um de meus amigos, depois de uma
explosão de raiva. E aprovou a minha atitude... A seguir, ele me entregou uma
folha de papel nova e bem lisa, e me disse: – Amasse essa folha de papel, meu
filho! Com muito receio, obedeci e fiz com ela uma bolinha e entreguei a ele. –
Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a me dizer.
Óbvio que não pude deixá-la como
antes. Por mais que eu tentasse, o papel continuava cheio de pregas. O meu pai me disse, então: – O coração das
pessoas é como esse papel. A impressão que nele deixamos será tão difícil de
apagar como esses amassados. Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais
paciente. Quando sinto vontade de me “estourar”, lembro-me daquele papel
amassado. A impressão que deixamos nas
pessoas não se apaga com facilidade. Quando magoamos alguém com nossas ações ou
com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse, certa vez: – Fale somente quando suas palavras possam ser tão
suaves como o silêncio. A Bíblia diz (Prov. 13 3): “Aquele que guarda a sua
boca conserva a sua alma, mas os que abrem muito os seus lábios se arruínam”.
Fique atento!
Obs.: Base do texto, parábola de
domínio público
Wenceslau da Cunha
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